O Centro de Convenções do Multicenter Sebrae, em São Luís, Capital do Maranhão, estava lotado de autoridades locais e de fora do Estado, para acompanhar a solenidade de posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Justiça (TJMA), na noite desta sexta-feira (29/4). A gestão que estará à frente da Justiça maranhense neste próximo biênio é composta pelos desembargadores Paulo Sérgio Velten Pereira, no cargo de Presidente, Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe, como1º Vice-Presidente, Marcelino Chaves Ewerton, 2º Vice-Presidente e José de Ribamar Fróz Sobrinho, na função de Corregedor-Geral da Justiça assumiram os cargos para o biênio de 29 de abril de 2022 a 29 de abril de 2024, na presença de seus colegas de Corte.
Os empossados foram bastante prestigiados, dentre as autoridades que acompanharam a posse estava a corregedora-geral da Justiça do Tocantins e presidente do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (CCOGE), desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe. “É uma honra acompanhar a posse dos colegas do Judiciário maranhense, em especial do presidente, desembargador Paulo Velten, meu antecessor à frente do CCOGE, e do desembargador Fróz Sobrinho, a quem dou as boas-vindas ao grupo de corregedores-gerais da Justiça. Desejo a nova Mesa Diretora os votos de sucesso e sabedoria na condução da Justiça deste importante Estado do Maranhão”, afirmou a desembargadora da Justiça tocantinense.
Em seu pronunciamento, após ser empossado, o desembargador Paulo Velten parabenizou o seu antecessor, desembargador Lourival Serejo, e informou que a nova gestão será de continuidade do trabalho e que vai investir, primordialmente, no parque tecnológico. “Mas a tecnologia deve ser nossa aliada e não fator de desagregação, inacessibilidade – sobretudo dos mais pobres, os excluídos digitais – e de desidratação institucional”, enfatizou o novo presidente, em trecho do seu discurso de posse.
O novo presidente também destacou a importância de um choque de gestão. “Não há saída. É questão de sobrevivência institucional. Concorde-se, ou não, nós, juízes brasileiros, precisamos dos saberes da organização e da gestão judicial, compreendida, em seu amplo aspecto, a gestão da unidade de trabalho, do processo e da decisão”, resumiu Paulo Velten.
Corregedor-geral
Em sintonia com o que disse o presidente, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Froz Sobrinho, disse que também pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo seu antecessor, desembargador Paulo Velten, ampliando em grande aspecto a questão do acesso à Justiça por parte dos cidadãos que se encontram nas localidades mais distantes.
Adiantou que, logo na segunda semana de sua gestão, iniciará, no Sul do Maranhão, um projeto que beneficiará os termos judiciários onde não há facilidade de acesso à Justiça, devido, muitas vezes, às dificuldades com a rede lógica de dados ou mesmo à falta de estrutura onde possa ser atendido presencialmente.
“Vamos ampliar o acesso ao Judiciário com foco na entrega final da prestação jurisdicional. Isso envolverá desde o trabalho extrajudicial nos cartórios, passando pelo processo, até a sentença”, resumiu.
Ascom CGJUS – TO
Com informações comunicação TJMA