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Juiz da PB discute viabilidade de inteligência artificial na identificação de fraudes processuais

Juiz da PB discute viabilidade de inteligência artificial na identificação de fraudes processuais

Antonio Silveira Neto apresentou painel durante o 83º Encoge e mostrou os benefícios de uma ação colaborativa no uso da tecnologia e suas aplicabilidades futuras

A possibilidade de utilização de inteligência artificial para a identificação de fraudes processuais e uso predatório da Justiça foi um dos temas apresentados durante o 83º Encontro do Colégio Permanente dos Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Encoge), que ocorreu na quinta-feira (23). Antônio Silveira Neto, que é juiz-corregedor na Justiça da Paraíba, mostrou os benefícios da tecnologia e suas implicações futuras no Poder Judiciário brasileiro.

Durante a palestra, o magistrado também discutiu sobre a necessidade de uma interdisciplinaridade no Judiciário nacional, uma vez que as demandas atuais exigem conhecimentos extrajurídicos, tais como as relações econômicas, tecnológicas ou da saúde. 

"Atualmente o Judiciário vem se adaptando aos novos desafios com a tecnologia, inclusive, diante da atual pandemia o Judiciário brasileiro provou que pode se adaptar procurando sempre as soluções de caráter interdisciplinar", destacou o juiz. 

O uso da inteligência artificial já é realizado em alguns Tribunais do Brasil, tendo como exemplo o sistema Sinapses, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o sistema Hércules, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). 

Para o magistrado, é essencial que as corregedorias busquem soluções de caráter interdisciplinar quanto ao uso da tecnologia, uma vez que trará mais celeridade, potencialidade e rapidez na resolução das atividades. 

"É muito importante fortalecer o núcleo de monitoramento, no entanto, a ferramenta terá muito mais eficácia se for usada de forma colaborativa. As corregedorias precisam mobilizar as suas equipes de TI e participar da gestão dos Tribunais para que haja um reforço dessas equipes e um investimento em Inteligência Artificial", finalizou o magistrado.

Fernanda dos Santos - Ascom CGJ/AL
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